quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Desânimo

Desânimo
O desânimo muitas vezes parece por tudo a perder.
Mas, se queres ser gentil para contigo, não permita que tal estado permaneça mais que um segundo, mais que um momento fugaz em tua mente.
O desânimo deixa-te solitário, mostrando duramente tua fraqueza, tua pequenez, tua falta de confiança na vida que teima em florescer a cada passo que dás.
Quer, em essência, provar-te que és o contrário daquilo que Deus estabeleceu para ti.
Mas, se deres da tua amorosidade, da tua compreensão, verás no lugar da tua tão imaginária pequenez, tua força reaparecer, iluminando tua doce natureza.
Uma natureza protegida dos perigos do mundo e até mesmo dos teus pensamentos que por muitas e muitas vezes tentam derrubar o que de mais precioso um ser pode trazer consigo: a bênção de Deus, o sinal na fronte a brilhar, mostrando do que és feito.
O desânimo não pode servir àquele que busca pelo seu tesouro.
O desânimo não pode coabitar com a fé que existe no crescer, no expandir.
O desânimo é o sinal preciso de que deste lugar às ilusões, é o sinal de que calaste o teu coração.
O caminho às vezes pode ser árduo, mas... Para cada passo, uma flor. Para cada flor, um conhecer.
Para cada conhecer, um pouco mais de ti, da tua essência, será posto em tuas mãos.
Nestes simples encontros repousa o motivo para estares aqui, agora.
Desperta Criança de Deus, a vida é mais, muito mais do que podes imaginar!

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