Ele teve a sensação de ser. Não poderia explicar, tão profundo, nítido e largo que era.
A sensação de ser era uma visão aguda, calma e instantânea de ser o próprio representante da vida e da morte. Então, ele não quis dormir, para não perder a sensação da vida.
(Clarice Lispector em A Descoberta do Mundo)
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