terça-feira, 18 de outubro de 2011

Congresso Catarinense de Mulheres Cooperativistas


Congresso Catarinense de mulheres cooperativistas Ampliar as discussões sobre as oportunidades e os desafios frente à gestão de um negócio cooperativo, buscando consolidar na prática ações que visem efetivamente o crescimento da participação feminina no cooperativismo catarinense. Esse é o objetivo do Congresso Catarinense de Mulheres Cooperativistas, programado para os dias 26, 27 e 28 de outubro, no Centro de Convenções do Oceania Park Hotel, em Ingleses, Florianópolis. O evento é uma iniciativa da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativis mo (Sescoop/SC).

Este ano, além das cooperativas que participam anualmente dos encontros estaduais de mulheres, o evento será aberto também para participação de todas as unidades estaduais do sistema cooperativista brasileiro e cooperativas que tenham interesse em desenvolver projetos voltados ao público feminino e/ou que mantenham mulheres em cargos de liderança.

O congresso reunirá o maior público de toda a série de eventos destinados ao público feminino: serão 1.000 mulheres, entre dirigentes, cooperadas, empregadas de cooperativas, esposas e filhas de cooperados.

O presidente da Ocesc/Sescoop, Marcos Antonio Zordan, antecipou que os órgãos de cúpula do sistema, juntamente com as cooperativas participantes do evento, transformarão as proposições levantadas no congresso em estratégia institucional de trabalho, visando resultados concretos nas ações que serão direcionadas ao público feminino.

A coordenadora do Congresso, Patrícia Gonçalves de Souza, destacou que, em Santa Catarina, as mulheres representam atualmente 31,56% dos mais de 1,1 milhão cooperados, ou seja, cerca de 356 mil associados são mulheres que estão diretamente ligadas ao cooperativismo catarinense. Em relação ao quadro funcional, 43,54% dos 34.606 empregados das cooperativas são mulheres: ou seja, 15.068 são pessoas do sexo feminino.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Outubro Rosa! Mamografia é vida!


Outubro, pra quem não sabe, é mês do Outubro Rosacampanha mundial em prol da divulgação da prevenção e dos perigos do câncer de mama. Hoje é o lançamento da campanha para os blogs aqui em São Paulo, onde estarei presente, e (imagino) posteriormente vão rolar blogagens coletivas visando conscientizar as pessoas da importância vital do diagnóstico precoce. Eu começo minha campanha no blog hoje, falando sobre 10 coisas que deveríamos saber sobre o câncer de mama :

1. – Aspectos Gerais

De acordo com o Inca, o câncer de mama é o que mais causa morte entre as mulheres. No mundo, é uma das principais causas de mortalidade feminina, sendo raro até os 35 anos, com os riscos aumentando progressivamente após essa idade

2. Fatores de Risco

Os maiores fatores de risco são : Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento de um câncer de mama estão a idade e o histórico familiar. Ingestão de álcool, menarca precoce, menopausa tardia, ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e nuliparidade (não ter filhos) também são exemplos de fatores de risco para o desenvolvimento do câncer.

3. Sintomas

Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

4. Da necessidade do diagnóstico precoce :

Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A detecção precoce é, portanto, uma estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama.

5. O auto exame não é mais o melhor modo de diagnosticá-lo

Durante muito tempo, as campanhas de conscientização para o câncer de mama divulgaram a ideia de que o autoexame das mamas, baseado na palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.

O autoexame continua sendo importante – mas de forma secundária. Quando o tumor atinge o tamanho suficiente para ser palpado, já não está mais no estágio inicial, e as chances de cura não são máximas.

6. A mamografia é essencial para o diagnóstico precoce

Para que seja possível um diagnóstico precoce, é preciso que se faça a mamografia, que consegue detectar nódulos de tamanhos muito menores do que o auto-exame é capaz de fazê-lo. Especialistas estimam que mortalidade por câncer de mama em mulheres entre 50 e 69 anos poderia ser reduzida em um terço se todas as brasileiras fossem submetidas à mamografia uma vez por ano.

No entanto, apenas 35% das mulheres brasileiras têm conhecimento de que a mamografia é o caminho para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Tal desconhecimento faz com que tenha sido percebido um aumento na mortalidade causada pela doença aqui no Brasil, enquanto que esse número vem diminuindo nos países desenvolvidos – diferença essa em grande parte atribuída ao diagnóstico tardio (Entre 1999 e 2003, quase metade dos casos de câncer de mama foram diagnosticados em estágios avançados, segundo estudo do Instituto Nacional de Câncer – Inca).

É de suma importância portanto, que essa informação chegue às pessoas menos esclarecidas.

7. SUS é obrigado por lei a fazer mamografia anual em mulheres acima de 40 anos

Com o advento da Lei Federal nº 11.664/2008, em vigor a partir de 29 de abril de 2009, o SUS passa a ser obrigado a fazer ANUALMENTE exames de mamografia na mulher acima de 40 anos.

No entanto, para que tal lei seja cumprida, é preciso pressão e fiscalização da sociedade – e cumpre a nós pressionar e fiscalizar a o governo.

8. Mamografia deve ser feita em locais abalizados

Outro problema que prejudica a detecção precoce do câncer de mama é a má qualidade das mamografias feitas no País. Numa pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), 77% dos exames foram rejeitados por problemas técnicos relacionados à qualidade da imagem, ao posicionamento incorreto das pacientes e ao uso inadequado dos equipamentos. O resultado é, além de tumores que passam despercebidos e de biópsias desnecessárias, o grande número de mamografias que precisam ser refeitas.

Para combater o problema, o Colégio Brasileiro de Radiologia, em parceria com o Inca e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), criou, em 2005, um programa de certificação de mamógrafos, que conta com o apoio da Femama e do Instituto Avon – mas eles ainda são muito poucos.

9. Ele não atinge só as mulheres

Estamos acostumados a associar o câncer de mama apenas às mulheres; no entanto, apesar de o número de homens atingidos pela doença ser bem inferior (apenas 1% de todos os casos) , e bom ficar atento – principalmente aqueles que possuem histórico de câncer na família.

10. Leis amparam os acometidos pela doença

E é preciso se informar. Alguns exemplos:

- saque do FGTS e PIS quando titular ou dependentes sofram da doença;

- reconstrução da mama através do SUS;

- compra de veículo isento de IPI, ICMS e IPVA, dispensado do rodízio (em SP);

- passe livre nos transportes públicos;

- quitação do imóvel pelo SFH nos casos de invalidez permanente comprovada;

É necessário informar-se corretamente quanto a isso.

Pink for October by Josué Salazar

Já disse na blogagem do ano passado: pertencer a uma elite não significa ter carro carro ou viajar pro exterior; significa acima de tudo ter consciência do seu papel na sociedade, papel esse que implica em melhorar o que está a nossa volta. E já aviso: isso não se faz apenas com doação de dinheiro; se faz através de empenho pessoal. Que tal informar aqueles que estão à sua volta e que talvez tenham menos conhecimento ou acesso à informação que você hein? Pra mim, cidadania é isso. E pra você?