quinta-feira, 24 de julho de 2008


Ele teve a sensação de ser. Não poderia explicar, tão profundo, ní­tido e largo que era.

A sensação de ser era uma visão aguda, calma e instantânea de ser o próprio representante da vida e da morte. Então, ele não quis dormir, para não perder a sensação da vida.


(Clarice Lispector em A Descoberta do Mundo)

Nenhum comentário: